domingo, 30 de agosto de 2009

As sete maravilhas naturais do mundo

Depois que foram eleitas, em 2007, as sete maravilhas do mundo contemporâneo construídas pelo homem - lembrando que o Cristo Redentor no Rio de Janeiro foi eleito uma das sete - chegou a vez de votar e decidir quais as sete maravilhas naturais do mundo.

Dessa vez o Brasil possui dois representantes, o que é melhor ainda. Estão participando da votação o rio Amazonas e as Cataratas do Iguaçu, ambos se encontram entre os 14 finalistas da votação que ocorre via internet.
Além desses, também concorrem o Mar Morto, as Ilhas Galápagos, o Grand Canyon, a Grande Barreira de Corais Australiana, dentre outras belezas naturais dos quatro cantos do mundo.

A decisão final esta prevista para 2011, mas a votação já está rolando na internet e você pode participar escolhendo sete entre as opções através do site: http://www.new7wonders.com/

Os organizadores do evento estão na espectativa de contabilizar um bilhão de votos vindos de todo o mundo.

Eu já escolhi as minhas sete maravilhas naturais, faça você o mesmo e ajude o Brasil a, mais uma vez, eleger seus representantes.
Por: Arthur Rocha.

terça-feira, 25 de agosto de 2009

Homicídio

Nesta segunda dia 24 de agosto - ontem - foi determinada por um juiz, em Los Angeles, a morte de Michael Jackson como sendo homicídio. O fato se deu com a confirmação através de depoimentos e testes que garantiram níveis letais do analgésico Propofol no sangue do eterno Rei do pop.
O médico de Jackson que lhe receitava os remédios afirmou que serviam para curar a insônia do astro, o que funcionou perfeitamente. Ele agora não sofre mais de insônia, bem como de qualquer outra patologia ou enfermidade, afinal, como eu disse anteriormente, foram doses letais. Eu preferia permanecer vivo na insônia a dormir por toda eternidade, mas opinião é que nem bunda, cada um tem a sua e quem quizer que dê.
Por: Arthur Rocha.

sábado, 22 de agosto de 2009

Valsa com Bashir: A dualidade de uma ficção real.

Resultado das tensões e conflitos entre árabes e israelenses pelo território da Palestina, a Guerra do Líbano (1982) é retratada em “Valsa com Bashir” através da grandiosidade do diretor Ari Folman com suas animações em 3D, vetorial (ou em flash) e a convencional, mas não menos importante, animação feita à mão.

O filme, lançado em 13 de Maio de 2008 durante o Festival de Cannes, foi escrito, dirigido e protagonizado pelo israelense Ari Folman que, através de um documentário animado – tido por muitos críticos como um dos precursores de um novo gênero cinematográfico: o documentário em animação – o veterano da Guerra do Líbano, tenta recuperar suas memórias perdidas da época na qual participou do conflito no Oriente, mais especificamente dos massacres de Sabra e Shatila, campos de refugiados palestinos localizados a oeste de Beirute.
“Valsa com Bashir” – vencedor do globo de Ouro de melhor filme estrangeiro, entre outros 15 prêmios ao redor do mundo – traz Folman buscando e ouvindo o relato de demais pessoas que participaram ao lado dele na guerra durante a década de 80, sendo esta a única forma dele ter certeza do que se passou durante o conflito no Líbano, uma vez que a única lembrança guardada em sua mente era uma situação estérea em que, envolto de água do mar, ele observava uma cidade destruída sob a luz de sinalizadores noturnos.

Como explicou Ori Sivan – terapeuta amigo de Folman – a memória é fluída, portanto, ela é passível de mudanças, podendo ser recriada a cada momento, ainda mais quando se trata de uma lembrança distorcida como a de Ari Folman. Do mesmo modo é apresentada a película: ela trata da realidade, mas se utilizando do recurso da animação, recriando a realidade sob uma ótica que desperta um interesse maior no espectador, como intencionalmente o próprio diretor afirmou: a animação foi uma escolha natural, a que melhor auxiliaria no processo de revirar o passado, e ajudaria a atrair para o filme um público jovem que sabe pouco sobre essa guerra, tanto em Israel como no resto do mundo. Além do que, fugiria do formato tradicional de documentário baseado em entrevistas, explorando o lado ficção que a realidade pode ter.

A valsa é uma metáfora do momento no qual um dos soldados passou atirando com sua metralhadora, como se estivesse valsando com a sua arma por um curto período, mas que pareceu para ele uma eternidade. Já Bashir, refere-se a Bashir Gemayel, presidente libanês assassinado numa explosão nunca explicada.

Folman expande os limites do documentário ao inserir imagens reais de arquivo em que mulheres confinadas ao extermínio gritam em desespero, bem como imagens de corpos vítimas do massacre. Tais imagens – cenas realmente chocantes - são exibidas estrategicamente no fim do filme para nos lembrar que, apesar da dualidade ficção cinematográfica X documentário real, a Guerra do Líbano de fato existiu e as raízes de suas conseqüências atingem os dias de hoje.

Em suma, “Valsa com Bashir” utiliza recursos jornalísticos para produzir um documentário a partir de diversas entrevistas e arquivos com pessoas que fazem parte da vida real e, com isso, transportar tudo para o universo da animação, mesclando a realidade ao fictício, porém sem perder o tom sério e informativo. É ai onde ficção e realidade se encontram, não por acaso “Valsa com Bashir” é uma espécie de graphic novels, uma forma moderna e artística de jornalismo que desenvolve a tendência de levar as animações para os adultos.

Assista agora ao trailler do filme e disperte ainda mais seu interesse:



Por: Arthur Rocha.

terça-feira, 18 de agosto de 2009

Pizzas e pizzas


Fui almoçar hoje no shopping e depois de muito tempo decidindo o que comer, eis que opto por uma pizza. Pode parecer estranho para alguns pizza no almoço, mas de fato foi o que ocorreu. A demora toda para decidir o que comprar, nao vou mentir, foi pelo preço. Como as praças de alimentação exploram os consumidores. Os preços são altos e muitas vezes não compensam o prato escolhido. No entanto, o fato é que nem no restaurante mais caro por lá eu poderia encontrar algo como o que achei numa página da Internet - pois é, olha ai como a "net" (pros íntimos) serve pra alguma coisa. O que eu encontrei? eis a resposta: o jornal americano Daily News lançou a lista entitulada "10 Most Expensive Foods on Earth" - traduzindo, as 10 comidas mais caras do mundo - foi então que me deparei com uma pizza, ou melhor a Pizza. E ela até nome tem: Pizza Torta no Céu - não so nome como dois sobrenomes, de pai e mãe.

Ela é feita sob encomenda, leva creme fraiche (creme de leite fresco levemente envelhecido) , 4 tipos diferentes de caviar, salmão, cauda de lagosta e pimentas especiais com Wasabi. Achou pouco? Pouco foi a minha frango ao catupiry com zero de requinte hoje mais cedo.

Todavia, o que faz dessa pizza tão especial não é apenas seus ingredientes. Não? não. E o que mais? O preço. A belezinha que pode ser encontrada em Manhattan, feita pelo chef Nino Selimaj, custa não mais nem menos que... Chuta? Humm... mil doláres? Se essa foi a sua resposta, acertou. É por isso que eu digo que existem Pizzas e pizzas.

Por: Arthur Rocha.
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