terça-feira, 29 de setembro de 2009

O salto para a vida

Léa Bleiman, Alicja Zofia Nuzsy ou mesmo Léa Mamber tem sua história real contada pela escritora Célia Valente em “O salto para a vida” (editora FTD, 133 páginas, 1998). Os três nomes, apesar de diferentes, tratam da mesma pessoa: uma mulher batalhadora e apaixonada não só pela vida, mas também por viver.

Célia Valente, nascida em Cairo – Egito, além de escritora, é jornalista e veio para o Brasil em 1959. Ela já trabalhou na revista Exame da Editora Abril, na Gazeta Mercantil, na Folha de S. Paulo e na Editora Nova Cultural. Célia escreveu esse livro a partir dos depoimentos de Léa Mamber, judia polonesa residente no Brasil, e com eles construiu uma narrativa envolvente, instigante e, acima de tudo, que serve de exemplo para os leitores.
Léa é judia e, por isso, durante o avanço das políticas Nazistas, mais especificamente com o início da Primeira Guerra Mundial, sua vida mudará completamente de rumo. A jovem que morava com a mãe Elka acaba tendo seu cotidiano abalado com a invasão das tropas de Adolf Hitler ao território polonês, onde Léa residia. Todos os familiares de Léa são exterminados pelos nazistas e apenas ela consegue escapar num “salto para a vida” que dera quando ainda estava com a mãe num dos vagões de trem que as levaria para campos de extermínio de judeus. Elka se separa da filha e vai parar num dos campos de concentração, sendo executada e alvo das arbitrariedades nazistas.
É através da fuga que Léa passa a viver ilegalmente como alemã. Adota nova identidade - Alicja Zofia Nuzsy – e passa a viver entre os alemães nazistas secretamente. Ao longo de anos, acabou adotando não só essa, bem como outras identidades, na tentativa de sobreviver frente ao avanço dos regimes totalitários em boa parte da Europa do século XX.

Somente depois de muitas provações e de se sobrepor a tantos obstáculos, Léa encontra Natan Mamber, com quem se casa e, depois de pouco tempo morando na Polônia, os dois resolvem se mudar para o Brasil, numa tentativa de deixar para trás a Europa pós-guerra, completamente arrasada e afundada em dívidas, em especial com os EUA que posteriormente viria a se apresentar como a potência que hoje é. Em 1947, no novo país, o casal Mamber desembarca em São Paulo e só depois vai para Curitiba. No mesmo ano se deslocam para Mafra, interior de Santa Catarina, onde criam os três filhos e passam a ganhar a vida como comerciantes. Em 62 morre Natan, vítima de um câncer. O mesmo viera a ocorrer com Léa em 1993.
O livro é bastante ilustrado, trazendo muitas fotos e documentos reais que auxiliam no processo de leitura, o que aproxima ainda mais você leitor da história de luta de Léa para escapar da perseguição Nazista. Uma história verídica cheia de reviravoltas e bastante emocionante que vale a pena ser conhecida.

Por: Arthur Rocha.

9 comentários:

  1. Poderia postar o link disponivel para o download deste livro gratuitamente?
    Sei que ninguem vai responder... Mas não custa tentar, meu e-mail:
    youspeakingleseokiko@hotmail.com

    Se vc mandar o e-mail, provavelmente eu já vou ter me ferrado na prova mesmo...

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    Respostas
    1. não pode pegar um livro sem pagar ,pois o dinheiro da compra vai para o autor ,e por isso não se encontra o link nem em algum site o livro completo . E se você encontrar não pegue , pois se alguém descobrir quem se ferra é você e a pessoa que postou ,e isso pode te levar à justiça.

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  2. nao tenho link desse livro. eu o li em meio fisico mesmo, ganhei de uma professora numa troca de presentes de fim de ano.

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  3. 15/09/2011

    O salto para a vida
    Léa Bleiman, Alicja Zofia Nuzsy ou mesmo Léa Mamber tem sua história real contada pela escritora Célia Valente em “O salto para a vida” (editora FTD, 133 páginas, 1998). Os três nomes, apesar de diferentes, tratam da mesma pessoa: uma mulher batalhadora e apaixonada não só pela vida, mas também por viver.

    Célia Valente, nascida em Cairo – Egito, além de escritora, é jornalista e veio para o Brasil em 1959. Ela já trabalhou na revista Exame da Editora Abril, na Gazeta Mercantil, na Folha de S. Paulo e na Editora Nova Cultural. Célia escreveu esse livro a partir dos depoimentos de Léa Mamber, judia polonesa residente no Brasil, e com eles construiu uma narrativa envolvente, instigante e, acima de tudo, que serve de exemplo para os leitores.
    Léa é judia e, por isso, durante o avanço das políticas Nazistas, mais especificamente com o início da Primeira Guerra Mundial, sua vida mudará completamente de rumo. A jovem que morava com a mãe Elka acaba tendo seu cotidiano abalado com a invasão das tropas de Adolf Hitler ao território polonês, onde Léa residia. Todos os familiares de Léa são exterminados pelos nazistas e apenas ela consegue escapar num “salto para a vida” que dera quando ainda estava com a mãe num dos vagões de trem que as levaria para campos de extermínio de judeus. Elka se separa da filha e vai parar num dos campos de concentração, sendo executada e alvo das arbitrariedades nazistas.
    É através da fuga que Léa passa a viver ilegalmente como alemã. Adota nova identidade - Alicja Zofia Nuzsy – e passa a viver entre os alemães nazistas secretamente. Ao longo de anos, acabou adotando não só essa, bem como outras identidades, na tentativa de sobreviver frente ao avanço dos regimes totalitários em boa parte da Europa do século XX.

    Somente depois de muitas provações e de se sobrepor a tantos obstáculos, Léa encontra Natan Mamber, com quem se casa e, depois de pouco tempo morando na Polônia, os dois resolvem se mudar para o Brasil, numa tentativa de deixar para trás a Europa pós-guerra, completamente arrasada e afundada em dívidas, em especial com os EUA que posteriormente viria a se apresentar como a potência que hoje é. Em 1947, no novo país, o casal Mamber desembarca em São Paulo e só depois vai para Curitiba. No mesmo ano se deslocam para Mafra, interior de Santa Catarina, onde criam os três filhos e passam a ganhar a vida como comerciantes. Em 62 morre Natan, vítima de um câncer. O mesmo viera a ocorrer com Léa em 1993.
    O livro é bastante ilustrado, trazendo muitas fotos e documentos reais que auxiliam no processo de leitura, o que aproxima ainda mais você leitor da história de luta de Léa para escapar da perseguição Nazista. Uma história verídica cheia de reviravoltas e bastante emocionante que vale a pena ser conhecida.


    POR:ANONIMO

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  4. tenho prova amanhã e acho q esse resumo irá me ajudar pois minha mãe esqueceu de comprar o livro...
    Obrigada

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  5. muito bom o resumo, vai me ajudar na prova amanhã, e o livro parece ser bom mesmo

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